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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cisne Negro

É mesmo bárbaro, visceral, percorre desde a criação neurótica da mãe insatisfeita que deposita todas as expectativas na filha como solução de suas frustrações até a esquizofrenia que acaba eclodindo deste processo, passando pela inveja, pelo projetar no outro o que não se consegue viver ou mesmo enxergar em si mesmo, pelo auto-flagelo a que pode chegar a luta pela perfeição, bela e deplorável, irresistível e repugnante. Vida e morte. O desfecho comprova um insight que tive outro dia: não vejo medo real da morte em si, o que vejo frequente é o medo de viver e de não viver. Medo da morte é propaganda enganosa feita pela parte podre das religiões para limitar o viver, encher seus cofres e lotar suas salas de pessoas sem respostas, até porque sequer têm a consciência de suas verdadeiras perguntas.

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